Scrutatio

Venerdi, 26 aprile 2024 - San Marcellino ( Letture di oggi)

Livro do Eclesiástico 41


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1Ó morte, como tua lembrança é amarga para o homem que vive em paz no meio de seus bens,2para o homem tranqüilo e afortunado em tudo, e que ainda se encontra em condição de saborear o alimento!3Ó morte, tua sentença é suave para o indigente, cujas forças se esgotam,4para quem está no declínio da idade, carregado de cuidados, para quem não tem mais confiança e perde a paciência.5Não temas a sentença da morte; lembra-te dos que te precederam, e de todos os que virão depois de ti: é a sentença pronunciada pelo Senhor sobre todo ser vivo.6Que te sobrevirá por vontade do Altíssimo? Dez anos, cem anos, mil anos...7Na habitação dos mortos não se tomam em consideração os anos de vida.8Os filhos dos pecadores tornam-se objeto de abominação, assim como os que freqüentam as casas dos ímpios.9A herança dos filhos dos pecadores perecerá. O opróbrio prende-se à sua posteridade.10Os filhos de um homem ímpio queixam-se de seu pai porque é por sua culpa que estão envergonhados.11Desgraçados de vós, homens ímpios, que abandonastes a lei do Senhor, o Altíssimo!12Se nasceis, é na maldição, e quando morrerdes, tereis a maldição como herança.13Tudo o que vem da terra voltará à terra. Assim os ímpios passam da maldição à ruína.14Os homens se entristecem com (a perda) de seu corpo; porém, até o nome dos ímpios será aniquilado.15Cuida em procurar para ti uma boa reputação, pois esse bem ser-te-á mais estável que mil tesouros grandes e preciosos.16A vida honesta só tem um número de dias; a boa fama, porém, permanece para sempre.17Meus filhos, guardai em paz meu ensinamento: pois uma sabedoria oculta e um tesouro invisível, para que servem essas duas coisas?18Mais vale um homem que dissimula a sua ignorância, que um homem que oculta a sua sabedoria.19Tende, pois, vergonha do que vou dizer,20porque não é bom ter vergonha de tudo, e nem todas as co isas agradam, na verdade, a todos.21Envergonhai-vos da fornicação, diante de vosso pai e de vossa mãe; e da mentira, diante do que governa e do poderoso;22de um delito, diante do príncipe e do juiz; da iniqüidade, diante da assembléia e do povo;23da injustiça, diante de teu companheiro e de teu amigo;24de cometeres um roubo no lugar onde moras, por causa da verdade de Deus e de sua aliança. Envergonha-te de pôr os cotovelos sobre a mesa, de usar de fraude no dar e no receber,25de não responder àqueles que te saúdam, de lançar os olhos para uma prostituta,26de desviar os olhos de teu próximo, de tirar o que a ele pertence, sem devolver-lho.27Não olhes para a mulher de outrem; não tenhas intimidades com tua criada, e não te ponhas junto do seu leito.28Envergonha-te diante de teus amigos de dizer palavras ofensivas; não censures o que deste.