Scrutatio

Venerdi, 16 maggio 2025 - San Simone Stock ( Letture di oggi)

Iob 13


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BIBBIA VOLGARESAGRADA BIBLIA
1 Ed ecco, ogni cosa vidde l'occhio mio, e udio l'orecchio mio, e intesi ogni cosa.1 Meus olhos viram todas essas coisas, meus ouvidos as ouviram e as guardaram;
2 Secondo la vostra scienza e io conobbi, e non sono da meno di voi.2 aquilo que vós sabeis, eu também o sei, não vos sou inferior em nada.
3 Ma pure all' Onnipotente favelleroe, e disputare con Dio desidero;3 Mas é com o Todo-poderoso que eu desejaria falar, é com Deus que eu desejaria discutir,
4 in prima mostrando che voi siete fabbricatori della bugia, e amatori delle perverse sentenze.4 pois vós não sois mais que impostores, não sois senão médicos que não prestam para nada.
5 E Iddio il volesse, che voi foste taciuti, acciò che voi foste tenuti savii.5 Se pudésseis guardar silêncio, tomar-vos-iam por sábios.
6 Adunque udite le mie correzioni, e al giudicio delli miei labbri intendete.6 Escutai, pois, minha defesa, atendei aos quesitos que vou anunciar.
7 Or ha bisogno Iddio della vostra bugia, acciò che per lui favelliate inganno?7 Para defender Deus, ireis dizer mentiras. Será preciso enganardes em seu favor?
8 Or desiderate voi la faccia sua, e per Dio vi sforzate giudicare?8 Tereis, para com ele, juízos preconcebidos, e vos arvorais em ser seus advogados?
9 Ovvero piacerà a lui, il quale celare niuna cosa puote? Ovvero sarae ingannato, sì come l'uomo, colle vostre fraudi?9 Seria, porventura, bom que ele vos examinasse? Iríeis enganá-lo como se engana um homem?
10 Elli reprenderà voi, perciò che nascosamente la faccia sua ricevete.10 Ele não deixará de vos castigar, se tomardes seu partido ocultamente.
11 Incontanente che si muoverà, turberà voi, e la paura sua rovinerae sopra voi.11 Sua majestade não vos atemorizará? Seus terrores não vos esmagarão?
12 La vostra memoria s'assomiglierae alla cenere, e ritorneranno in luto li capi vostri.12 Vossos argumentos são razões de poeira, vossas dilapidações são obras de barro.
13 Tacete uno poco, acciò ch' io favelli qualunque cosa la mente rapporterà a me.13 Calai-vos! Deixai-me! Quero falar: aconteça depois o que acontecer!
14 Perchè lacero io le carni mie colli denti miei, e l'anima mia porto nelle mani mie?14 Lacero a minha carne com os meus dentes, ponho minha vida em minha mão.
15 Ancora s' elli ucciderà me, in lui spererò; ma pure le vie mie nel cospetto suo riprenderò.15 Se ele me mata, nada mais tenho a esperar, e assim mesmo defenderei minha causa diante dele.
16 Ed elli sarae lo mio Salvatore; e in veritade ogni ipocrita non verrà dinanzi a lui.16 Isso já será minha salvação, que o ímpio não seja admitido em sua presença.
17 Udite la parola mia, e li miei parlari oscuri ricevete colle orecchie vostre.17 Escutai, pois, meu discurso, dai ouvido às minhas explicações;
18 S' io sarò giudicato, so che giusto sarò trovato.18 estou pronto para defender minha causa, sei que sou eu quem tem razão.
19 Chi è colui il quale sia giudicato meco? venga; perchè tacendo mi consumo (nella mente)?19 Se alguém quiser demandar contra mim no mesmo instante desejarei calar e morrer.
20 Due cose non mi fare, e allora della faccia tua non mi nasconderò.20 Poupai-me apenas duas coisas! E não me esconderei de tua face:
21 La tua mano fa di lungi da me, e la paura tua non mi spaventi.21 afasta de sobre mim a tua mão, põe um termo ao medo de teus terrores.
22 E chiama me, e io risponderò a te; ovvero certo io favelleroe, e tu risponderai a me.22 Chama por mim, e eu te responderei; ou então, falarei eu, e tu terás a réplica.
23 Quante iniquitadi ho io e quanti peccati, le fellonie mie e peccati mostra a me.23 Quantas faltas e pecados cometi eu? Dá-me a conhecer minhas faltas e minhas ofensas.
24 Perchè nascondi tu la faccia tua, e pensi tu me esser tuo nemico?24 Por que escondes de mim a tua face, e por que me consideras como um inimigo?
25 Contro la foglia, che si tolle dal vento, mostri la tua potenza; e la paglia secca persèguiti.25 Queres, então, assustar uma folha levada pelo vento, ou perseguir uma folha ressequida?
26 Certo tu scrivi contro a me la amaritudine, e vogli consumare me per li peccati della mia fanciullezza.26 Pois queres ditar contra mim amargas sentenças, e queres que me sejam imputadas as faltas de minha mocidade,
27 Tu ponesti nel nervo lo mio piede, e osservasti tutte le mie vie, e le vestigie de' miei piedi considerasti.27 queres enfiar os meus pés no cepo, espiar todos os meus passos, e contar os rastos de meus pés?
28 Il quale sono da essere consumato come puzza, e sì come vestimento mangiato dalla tignuola.28 {E ele se gasta como um pau bichado, como um tecido devorado pela traça}.